Olá, pessoas! Como ontem foi
meu aniversário e hoje é dia de lista de 5 livros, resolvi juntar as duas
coisas. Tentei colocar livros de diferentes gêneros, mas também levei em conta
livros que eu adoraria ganhar de presente (ok, eu tenho todos na minha estante)
e que, com certeza, nunca esqueceria de quem me deu porque são 5 histórias
maravilhosas que me encantaram quando eu li. E eu lembro exatamente de quando
adquiri cada um deles. Tem até algumas histórias inusitadas no meio disso ;)
1
– Shantaram – Gregory David Roberts
Shantaram entrou para a lista
de melhores livros que eu já li na minha vida. E fica no topo. Bem no topo. Sem
nenhum outro para sequer chegar perto. É muito provável que seja a próxima
resenha do blog, então não vou falar muito sobre ele aqui.
A única observação que eu faço
é sobre o número de páginas: 910. Ou algo muito perto disso. Não seria um bom
presente para alguém que não tem muito o hábito da leitura, porque a pessoa
poderia esquecê-lo em algum lugar ou ficar com preguiça. E “Shantaram”
definitivamente não merece isso.
"Inspirado
em acontecimentos da vida do próprio autor, Shantaram narra a história de Lin,
que após fugir de uma prisão de segurança máxima, na Austrália, vai para a
Índia redescobrir o sentido da vida. Ao lado de Prabaker, seu guia e amigo
fiel, Lin mergulha em uma aventura arrebatadora pelo submundo de Bombaim (atual
Mumbai), onde abre um posto médico gratuito, faz sua iniciação no mundo do
crime organizado e começa a ser perseguido por um inimigo tão misterioso quanto
influente.
Sucesso internacional, com mais de dois milhões de exemplares
vendidos, Shantaram é o fruto de uma vivência intensa e pessoal do autor,
revelando variadas facetas da Índia, desde a sórdida vida na cadeia até a
exuberância dos estúdios de Bollywood."
2
– Eragon – Christopher Paolini
Li Eragon por causa do meu
princípio de ler todos os livros que moram na minha estante. Não comprei (se fosse
por mim, na época em que eu li este livro, não compraria livros de fantasia)
nem ganhei de presente. Simplesmente achei. No lixo. Exato. É algo horrendo
jogar um livro no lixo, eu sei, mas acabou que eu me apaixonei pela série
inteira assim. Não sei se posso reclamar do quase-assassinato.
Primeiro volume da 'Trilogia da Herança', de Christohper
Paolini, 'Eragon' é uma história com dragões e elfos, cavaleiros, luta de
espada, revelações e uma linda donzela. Paolini utiliza o norueguês medieval
para a linguagem dos elfos e inventa expressões específicas para os anões e os
urgals, visando dar veracidade ao lendário reino de Alagaësia, onde a guerra
está prestes a começar. O protagonista é um jovem de 15 anos que, ao encontrar
na floresta uma pedra azul, polida, se vê da noite para o dia no meio de uma
disputa pelo poder do Império. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir
que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e
dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói. Empunhando apenas
uma espada e seguindo as palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o
leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das
trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.
3
– A menina que roubava livros – Markus Zusak
Lembra que eu disse que me
lembro perfeitamente de como adquiri cada um desses livros? Não foi diferente
com este. Foi o primeiro livro que eu comprei com meu dinheiro (que ganhei da minha
mãe, mas quem liga? Quem passou no caixa fui eu!) e o valor sentimental dele é
enorme. Além de, é claro, ser um dos meus livros favoritos.
Ao
perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a
Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe
comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio
pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O
garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na
neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O
único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada
por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do
pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura.
Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a
literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na
biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada
em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração
do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina,
colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a
Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve
livros artesanais para contar a sua parte naquela História.
4
– O conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas
Para uma menina de 12 anos,
que não lia muito, nada mal ler cerca de mil páginas, não? E no computador?
Pois foi assim mesmo. Uma versão de ebook que nem chega a ser ebook de mais de
mil páginas. “O conde de monte cristo” sempre me vem à mente quando penso que clássicos
são chatos, é a prova de que eu não preciso ter preguiça de ler algum livro
mais antigo (a não ser que seja José de Alencar, mas essa é outra história).
"Traições,
denúncias anônimas, tesouros fabulosos, envenenamentos, vinganças e muito
suspense. A trama de O Conde de Monte Cristo traz uma emoção diferente a cada
página e talvez isso explique porque a obra do escritor francês Alexandre Dumas
se transformou em um clássico da literatura mundial, mexendo com a imaginação
dos leitores há mais de 150 anos.
No romance, o marinheiro Edmond Dantés é preso injustamente,
vítima de um complô. Anos depois, consegue escapar da prisão, enriquece e
planeja uma vingança mirabolante. A galeria de personagens criada por Dumas faz
um retrato fiel da França do século XIX, um mundo em transformação, em que
passou a ser possível a mudança de posições sociais. As aventuras de Dantés
ainda ganharam diversas versões cinematográficas que colaboraram para o sucesso
da trama."
5
– Drácula – Bram Stoker
Li “Drácula” logo depois de “O
conde de monte cristo”, numa obsessão momentânea por vampiros e por Stephenie
Meyer. Se a obsessão por “Crepúsculo” acabou depois de Bram Stoker? ÓBVIO!
"Drácula,
é uma história de vampiros e lobisomens; de criaturas que estando mortas
permanecem vivas. É também uma história de pessoas corajosas que se lançam à
destruição de uma insólita e maléfica ameaça. Como quer que seja, permanece
intacta nestas páginas a mesma emoção de milhões de leitores e espectadores que
penetraram na história que se inicia num castelo desolado nas sombrias
florestas da Transilvânia. Lá, um jovem inglês é mantido em cativeiro, à espera
de um destino terrível. Longe dele, sua noiva bela e jovem é atacada por uma
doença misteriosa que parece extrair o sangue de suas veias. Por trás de tudo,
a força sinistra que ameaça suas vidas: Conde Drácula, o vampiro vindo do fundo
dos séculos."
Ps.
Algo que eu só me dei conta agora: todos os cinco livros listados acima têm
adaptações para o cinema No caso de Drácula, várias. A única que eu não vi foi a de “Shantaram”, o que
ainda me corrói por dentro por não ter achado em lugar nenhum ainda. Ainda.
Adiós!